Boa tarde galera, blog Rocknauta pedindo passagem, sempre lembramos das bandas, dos músicos, por seus álbuns e obras gravados em estúdio, quase sempre os textos e matérias são focados nisso, percebendo isso hoje resolvi fazer diferente, e fazer um Playlist com grandes discos gravados Ao Vivo, muitos, verdadeiras obras primas, de ótima qualidade, que não deixa nada a desejar os álbuns de estúdio, muito pelo contrário, muitas vezes supera os mesmos e poder sentir, ver e ouvir, as bandas, os artistas em performances Ao Vivo, ali pertinho do seu público, mostrando todo seu potencial e qualidade além da fronteira das paredes de um estúdio de gravação é sempre uma ótima experiência. Portando vamos a uma seleção que fiz de 20 álbuns gravados Ao Vivo para esse nosso Playlist, (lembrando que não estão em ordem de melhor ou pior, estilo, nada disso, é uma mescla de tudo um pouco, sem comparações de qualquer gênero), sem mais delongas, vamos aos trabalhos.
Peter Frampton – “Frampton Comes Alive!”
Vamos começar a lista com este fenômeno de vendas que foi uma das maiores surpresas da indústria da música. Digo isto pois, quando foi lançado, em 1976, a carreira de Peter Frampton como artista solo apresentava vendas medianas. A posição de estreia deste disco na parada pode dar uma dimensão: 191º lugar (fonte: Wikipedia). Três meses foram o suficientes para o álbum galopar e tomar de assalto a parada americana, chegando ao topo. É deste disco a famosa versão de“Show Me The Way”, que acabou ajudando a popularizar o álbum e o dispositivo talk box, utilizado por Frampton na música (é aquele efeito que modifica o som da guitarra utilizando um dispositivo ligado à boca). Além desta canção, temos a baladinha ultra-conhecida “Baby I Love The Way” e o clássico dos Rolling Stones “Jumpin’ Jack Flash” em uma versão mais longa. Aliás, o disco todo mostra todo o virtuosismo e qualidade de Frampton, um grande guitarrsita e compositor. Não à toa chegou ao grande sucesso com este grande álbum!!
Ramones – “Loco Live”.
laro que os Ramones possuem grandes discos de estúdio, mas se você quer conferir todo o punch deles, tem que escutá-los ao vivo. E este “Loco Live” é o melhor que se pode encontrar – um show inteiro gravado em Barcelona, Espanha, e curiosamente o primeiro que contou com o baixista C.J. Ramone. Desde a clássica abertura com a trilha sonora de Ennio Morricone para o filme “Três Homens em Conflito” (o Metallica usa outra música desta trilha nas suas aberturas, “Ecstasy Of Gold”) a todos os clássicos da banda, incluindo “Rock And Roll Radio”, “Blitzkrieg Bop”, “I Wanna Be Sedated”, “Pinhead”, “Beat On The Brat” e tantos outros. Uma aula de rock and roll direto, básico, na veia. Uma aula de punk rock. Sem virtuosismo, sem frescura, somente rock and roll!!
Slayer – “Decade Of Agression”.
Quem já foi a um show do Slayer sabe que eles não deixam pedra sobre pedra quando tocam ao vivo. Este disco ao vivo traz um show típico da banda, com todos os clássicos tocados na velocidade supersônica característica do Slayer. Os bumbos acelerados de Dave Lombardo, os solos incinerantes de Jeff Hanneman e Kerry King e os gritos ensandecidos de Tom Araya tomam conta do ouvinte do início ao fim, que só pode ter uma reação ao escutar este petardo: sair batendo cabeça e agitando com toda força! Os fãs escutaram tanto este álbum que decoraram as falas de Araya antes das músicas!! Clássico supremo do thrash metal!!!
Dire Straits – “Alchemy”.
Quem viveu nos anos 80 e escutava rádios FM há de conhecer alguns petardos deste discão, principalmente o grande carro-chefe, a versão arrasa-quarteirão para “Sultans Of Swing” – eu, pelo menos, sempre preferi escutar esta versão ao vivo. Mas há muito mais neste álbum que o grande sucesso da banda. Temos versões absolutamente incríveis para “Private Investigations”, “Romeo And Juliet” e “Tunnel Of Love”. As improvisações e os solos estão lá, nos mostrando como esta banda era importante e tinha tremenda qualidade. O sucesso deste álbum ao vivo foi o abre-alas para o sucesso estrondoso do disco seguinte, “Brothers In Arms” (topo das principais paradas pelo mundo afora, mais de trinta milhões de discos vendidos). Coloquem “Sultans Of Swing” no talo do volume e curtam um rock de qualidade extrema!!
Uriah Heep – “Live”.
Este disco ao vivo do Uriah Heep foi o registro do auge da carreira da banda, um desfecho de ouro de uma sequência de três grandes discos: “Look At Yourself”, “Demons And Wizards” e “The Magician’s Birthday”. Todos os principais clássicos estão presentes, em versões inspiradíssimas. A técnica dos músicos é ótima, e o entrosamento da banda se destaca. Destaque para os clássicos “Sweet Lorraine”, “Easy Livin'” e “July Morning”. Grande clássico do rock!!
Kiss – “Alive!”
Este disco foi o primeiro grande sucesso dos mascarados do Kiss. Suas apresentações já eram notórias por todas as explosões e efeitos pirotécnicos, mas os discos de estúdio não traziam toda a intensidade de seus shows. Era hora de registrar em vinil (na época) como era um show do Kiss. A banda então lançou este álbum, impulsionando sua carreira e salvando sua gravadora na época, a Casablanca, que estava com sérios problemas. Até hoje o Kiss usa este set list como base para seus shows atuais – e fez uma longa e extensa turnê comemorando os 35 anos de seu lançamento; a turnê passou pelo Brasil. Grandes clássicos presentes em performances definitivas, tais como “Nothin’ To Lose”, “Cold Gin”, “Black Diamond” e o carro chefe “Rock And Roll All Nite”. Antes de se tornar uma máquina extremamente azeitada de fazer dinheiro, o Kiss era uma bela banda de rock – eis a prova!!
Pink Floyd – “Pulse”.
Um álbum fantástico, gravado na turnê europeia que promovia outro grande disco,“The Division Bell”. Resolveram tocar um clássico na íntegra, “The Dark Side Of The Moon”. O resultado alcançado ficou excelente e foi lançado em CD duplo e fita VHS (na época não tínhamos DVD ainda – posteriormente, em 2006, tivemos o lançamento em DVD duplo). Fora a íntegra do álbum já citado, tivemos um desfile de clássicos intercalados com as excelentes canções do disco que estava sendo promovido. Destaque especial para a abertura com “Shine On You Crazy Diamond”, “Astronomy Domine” (do primeiro disco, uma espécie de homenagem a Syd Barrett), “High Hopes” e a sempre linda e excelente “Comfortably Numb”. Sim, eu sei que esta formação da banda estava sem Roger Waters, mas é um belíssimo registro. Um clássico, com certeza!!
UFO – “Strangers In The Night”.
Este disco vem coroar a excelente sequência de discos que Michael Schenker gravou na banda. Tirou este conjunto inglês de um sucesso localizado e pouco duradouro para um lugar de ouro junto a outras grandes bandas do rock mundial. Seus riffs e solos contribuíram para a criação de diversos clássicos, tais como “Doctor Doctor”, “Lights Out”, “Rock Bottom” e tantos outros. E eles estão todos presentes neste discaço ao vivo, em versões matadoras. O grande vocal de Phil Mogg, o baixo de Pete Way, as levadas de bateria de Andy Parker, todos afiados dando suas melhores performances na última turnê de Schenker com a banda – não é bem assim, algumas reuniões aconteceriam posteriormente. Este talvez seja o disco menos conhecido da lista, então recomendo fortemente este grande petardo do hard rock inglês/alemão. Definitivamente um grande clássico!!
Motörhead – “No Sleep ‘Til Hammersmith”.
Sem frescuras, sem enrolação, só paulada na orelha. Esta seria a melhor definição deste clássico ao vivo do Motörhead. Com sua formação clássica, a que gravou os maiores clássicos, eles não deixam pedra sobre pedra. Logo na abertura, “Ace Of Spades” pra chutar os traseiros; “Stay Clean” e “Metropolis” continuam o terremoto musical, e muito mais petardos se seguem. Até o auge com “Motörhead”, e as sirenes no final, como que anunciando o fim – não do mundo, mas do show. A banda continua até hoje, Lemmy liderando uma bela formação, e diversos discos ao vivo vieram depois. Mas nenhum com a pegada deste clássico supremo!!
Rush – “Exit… Stage Left”.
Ah, um disco ao vivo do Rush é um acontecimento. O primeiro, “All The World’s A Stage” é voltado mais para a fase inicial da banda, mais hard rock; este é mais representativo e pega os maiores clássicos da banda – pega eles no auge do virtuosismo. E clássico é o que não falta. Temos “Spirit Of Radio”, “Yyz” (com direito a um excelente solo de Neil Peart), “Closer To The Heart”, “The Trees”,“Tom Sawyer”. Mais perto da perfeição, pouco provável. Não me atrevo falar impossível para este trio, eles não conhecem esta palavra… Algumas curiosidades: na primeira versão em CD, uma das músicas foi excluída –“A Passage To Bangkok” (isto já tinha acontecido na versão em CD do primeiro ao vivo, que ficou sem “What You’re Doing”); o nome do disco tem a ver com o personagem Leão da Montanha, da Hanna Barbera – é a sua fala, só que em inglês. Eles queriam colocar na capa, mas direitos autorais impediram. Com ou sem curiosidades, um fantástico álbum ao vivo deste trio virtuoso, um dos melhores do rock!!
Allman Brothers Band – “At Fillmore East”.
É provavelmente o auge da banda que ainda contava com o grande guitarrista Duane Allman. Ele e Dickey Betts arrebentam em fantásticos duetos, o resto da banda entra na onda e improvisa muito, longuíssimos jams incríveis, chegaram a compará-los aos monstros do jazz. Uma pena que depois deste lançamento, Duane tenha falecido de um acidente de moto. Mais um motivo para aumentar a importância deste grande clássico ao vivo!!
Rainbow – “Rainbow On Stage”.
Ritchie Blackmore reinou nos anos 70 graças a suas grandes apresentações ao vivo, tanto no Deep Purple (que ainda será citado neste post) quanto no Rainbow. Este registro de um show da banda é um tanto quanto editado, já que a banda escolheu o formato de álbum simples, tendo que remover diversas canções que apareciam no set list dos shows da banda (depois lançariam álbuns duplos com todas as canções – como o CD/DVD “Live In Germany”). Mesmo assim, é um registro fantástico, começando com a estonteante “Kill The King”, com momentos fascinantes como em“Catch The Rainbow” e no clássico do Purple “Mistreated”. Além de Blackmore, temos talvez a melhor formação da banda presente aqui, com Cozy Powell arrasando na bateria, Jimmy Bain no baixo (depois acompanharia Dio na carreira solo) e o vocal maravilhoso de Ronnie James Dio. Muitos não dão o devido valor ao Rainbow, mas eles são uma banda fantástica!!
Rolling Stones – “Get Yer Ya-Ya’s Out”.
Um dos melhores registros ao vivo dos Rolling Stones saiu de uma turnê em que a banda estava atravessando um grande momento: tinha lançado “Beggar’s Banquet”, lançaria “Let It Bleed” quase que ao mesmo tempo e depois ainda lançaria “Sticky Fingers” e “Exile On Main St.” – que sequência!! O disco já começa em grande estilo, com o clássico “Jumpin’ Jack Flash”, percorre mais uma penca de clássicos, da banda e de outros (como “Carol” e “Little Queenie”, de Chuck Berry). Os shows que deram origem ao álbum foram realizados no Madison Square Garden, em New York, em novembro de 1969. A banda já contava com Mick Taylor na guitarra, que substituiu o então falecido Brian Jones. Na minha opinião, a melhor formação da banda. Aqui, em um registro de suas grandes performances – histórico e fundamental na história do rock!!
Queen – “Live At Wembley”.
Este grandioso show, gravado no antigo estádio de Wembley, foi o último grande momento da banda com Freddie Mercury. Após os grandiosos shows no Live Aid e no Rock In Rio, a banda gravou um álbum de sucesso, “A Kind Of Magic”, que trouxe o sucesso de volta para a banda. A turnê (que seria a última com Mercury) foi muito bem sucedida e culminou com dois shows no grande estádio – a Wikipedia cita que eles não conseguiram agendar uma terceira noite, mas tocaram em Knebworth Park, conseguindo 120.000 pessoas no show. A apresentação varre a carreira da banda com seus clássicos e sucessos, tocados impecavelmente, e ainda cobre alguns covers, como “Tutti Frutti”. Aos poucos, os produtos deste show foram sendo lançados: em VHS, CD, DVD e em edição comemorativa de 25 anos com 2 CDs e 2 DVDs. Um grande registro dos tempos em que a rainha dominava os súditos do rock and roll!!
Yes – “Yessongs”.
As turnês dos álbuns “Fragile” e “Close To The Edge”, auge em estúdio deste ícone do rock progressivo, gerou um dos melhores discos ao vivo de todos os tempos. Talvez o mais técnico, é um desfile de grandes músicas, longas suítes com solos inspirados de grandes músicos. Abre com uma peça clássica, e continua com o repertório dos álbuns citados. Destaques para as três longas canções de “Close To The Edge”, os grandes clássicos de “Fragile” e outros clássicos do “The Yes Album”. Ainda temos trechos da carreira solo de Rick Wakeman! O baterista deste disco, na grande maioria das faixas, é Alan White, exceção feita a duas canções, “Perpetual Change” e “Long Distance Turnaround/The Fish”, onde Bill Bruford ainda tocava (ele saiu pouco depois do lançamento do “Close To The Edge”, e foi para o King Crimson). É um álbum para se escutar com calma, relaxadamente, escutar cada nuance das canções, a categoria dos músicos, sua técnica maravilhosa. Curta este grande clássico do rock ao máximo!!
Black Sabbath – “Live Evil”.
Causador de tamanha discórdia entre os membros da banda, este disco ao vivo é um documento da grande turnê do álbum “Mob Rules”. A história mais difundida é que Dio e Appice entraram escondidos no estúdio, para aumentar o volume da bateria e dos vocais, o que causou a ira de Tony Iommi e Geezer Butler. Todos negaram depois, e a coisa toda virou mito e acabou ajudando a divulgar este grande disco. Dio era um vocalista fantástico e conseguia cantar muito bem os clássicos da era Ozzy (as vezes até melhor…). Mas os grandes destaques são as excelentes canções dos dois discos gravados com Dio – “Neon Knights”, “Children Of The Sea”, “The Sign Of The Southern Cross” e o maior de todos eles,“Heaven And Hell”. Escute no volume máximo e bata cabeça como se estivesse no show. E não se esqueça do símbolo dos chifrinhos, para homenagear o mestre Ronnie James Dio. Ele merece todas as homenagens!!
Iron Maiden – “Live After Death”.
Outra banda em seu auge, musical e criativo. Depois que Bruce Dickinson entrou para a banda, foram três álbuns seguidos de um heavy metal incrivelmente intenso, diversos clássicos, e todos estão presentes aqui, neste show feito em Long Beach, nos EUA (as últimas canções foram gravadas no Hammersmith Odeon, em Londres). As performances de “Revelations”, “Rime Of The Ancient Mariner” e “Phantom Of The Opera” são soberbas. Este disco e esta turnê foram tão marcantes que, numa bela tacada de gênio, o Maiden a reviveu em 2008 e 2009, adicionando alguns poucos petardos merecedores (shows e turnê registrados no filme “Iron Maiden: Flight 666”). E foi maravilhoso novamente. Para quem perdeu na época original, 1985, e neste revival recente, compre o CD duplo (fuja do CD simples, que não traz diversas canções), compre o DVD (este ainda traz parte da apresentação do grupo no primeiro Rock In Rio e outros extras) e reviva estes grandes momentos do rock. De uma das últimas bandas inglesas a ser grande e importante…
Led Zeppelin – “How The West Was Won”.
A relação das músicas é uma seleção de deixar qualquer fã do grupo de quatro. Todo esse material por um bom tempo poderia ser encontrado apenas por meio de discos piratas, nem sempre com a melhor qualidade de som. Agora, com a ajuda do melhor equipamento computadorizado que o dinheiro poderia alugar, Jimmy Page, supervisionado por John Paul Jones e Robert Plant nos trazem em “How The West Was Won” dois shows da banda realizados na California no ano de 1972, respectivamente nos dias 25 e 27 de junho.
Bem, minha opinião é que o disco é duca! Na-na-ni-na-niu, pirralho! Se você conhece, gosta e entende a proposta musical dos albuns de estudio desta banda, gravados durante a década de 70, então ‘How The West Was Won’ de fato é um álbum essencial e importantíssimo para se ouvir. Jimmy Page preparou um álbum matador, que deve jogar o já bastante criticado “The Song Remains The Same” para escanteio, desinflando a importância daquele registro, o único até então da banda em frente a um publico em uma grande arena (Madison Square Garden).
Este álbum tem o objetivo mais difícil do mundo. Ele tenta capturar um show do Led Zeppelin, uma experiência fantástica que deveria ser a coisa mais incrível de se assistir nos anos 70. Quando você coloca num disco, a coisa perde um pouco a essência, mas ainda sim é um marco dos dinossauros que marcaram a década de 1970 com suas extravagâncias, seus fantásticos shows e seus álbuns maravilhosos. Grandes clássicos e performances arrasadoras, envoltas em uma aura mística que somente Jimmy Page poderia nos presentear.
‘How The West Was Won’ é o álbum que melhor nos deixa ouvir o que foi Led Zeppelin ao vivo em seu auge. Aproveite para ouví-lo, saboreando os melhores registros ao vivo existentes de uma das mais representativas bandas da história do rock, e se deleite com a época onde os dinossauros caminhavam sobre a Terra!!
The Who – “Live At Leeds”.
Uma das bandas mais precursoras em termos de inovação e criatividade dentro do rock, o The Who esteve sempre a frente do seu tempo: seu baixista conseguiu colocar um mini-solo no primeiro single; eles foram os precursores dos álbuns conceituais; quebravam seus instrumentos após as suas apresentações, e outras inovações. Após lançar a ópera rock “Tommy”, em 1969, a banda partiu para uma longa turnê, em que tocavam o disco inteirinho (tocaram inclusive nos festivais de Woodstock e Isle Of Wight). No final da turnê, segundo histórias da época, não tiveram saco de escutar dezenas de fitas gravadas nos shows, e partiram para mais dois shows que seriam gravados para originar o primeiro álbum ao vivo da banda. Estas apresentações são o núcleo deste maravilhoso disco, em especial a apresentação na Universidade de Leeds. Destaco a abertura com “Heaven And Hell”, a mini-ópera “A Quick One, While He’s Away” e a versão estendida de “My Generation”. Sua primeira versão em CD não trouxe o show todo, mas a edição comemorativa de 25 anos o fez, trazendo o álbum “Tommy” na íntegra no segundo disco. A edição de 40 anos fez melhor ainda, e trouxe também o show em Hull, que acabou rejeitado por problemas na gravação do baixo. Este é um marco do rock, de uma das maiores e mais importantes bandas de todo o mundo, The Who!!
Deep Purple – “Made In Japan”.
para fechar nosso playlist de álbuns ao vivo, este clássico supremo, mais um a sair de um show dos anos 70. Na sua formação mais clássica, o Deep Purple Mk2, que contava com Ritchie Blackmore, Jon Lord, Ian Gillan, Roger Glover e Ian Paice, tinha uma reputação incrível de banda ao vivo, melhor ainda que de estúdio. Os duelos entre Blackmore e Lord, os gritos ensandecidos de Gillan, a cozinha incrível de Glover e Paice, um conjunto de músicos quase imbatível. Os grandes clássicos da banda se fazem presentes em versões maravilhosas, com destaque para “Highway Star”, “Child In Time”, “Smoke On The Water”, “Lazy”, “Space Truckin'”, todas incríveis. Mais uma vez, recomendo que escutem no volume máximo e se imaginem nos anos 70, em um dos shows da banda. Atualmente não temos mais Blackmore nem Lord na banda, então só mesmo em disco e vídeo para conferir as performances arrasadoras desta fantástica banda, uma das melhores de todos os tempos.
Bem, chegamos ao fim desta fantástica lista de álbuns ao vivo. Claro que teve muito disco bom de fora, mas será sempre assim. Deixe nos comentários seus álbuns preferidos e o que acha da lista. Abaixo segue alguns vídeos de alguns dos discos citados.
Ramones – Blitzkrieg Bop (Loco live).
UFO – Rock Bottom – (Strangers in the Night).
Iron Maiden – Phantom Of The Opera (Live After Death).
The Who – Heaven And Hell (Live At Leeds).
Deep Purple – Smoke On The Water (Made In Japan).
http://www.youtube.com/watch?v=MWNlzM_cjug
Tenham todos uma ótima tarde, um grande abraço e até a próxima!!