Com a esta citação de Rui Barbosa iniciamos nossa coluna de hoje: “A imprensa não representa somente uma liberdade de caráter individual: é um direito de ordem política”. Isto é para aqueles que ficam mandando recadinhos através dos sites e das redes sociais para mim. Não sou filho de pais assustado!

Vamos lá, então!

Semanas atrás escrevi que o esquema do “mensalão” e o “petrolão” seriam troco perto do esquema de desvios de dinheiro via BNDES para países como Cuba, Venezuela, alguns países da África e do oriente médio.

Pois bem a cada semana novidades vão surgindo e aos poucos tomando corpo e chamando a atenção este novo caso de corrupção que promete ser infinitamente maior de todos já vistos na história mundial.

Uma planilha foi apreendida no escritório do doleiro Alberto Youssef, pode ser a ponta do iceberg para dar início a este novo esquema.

Além de obras no Brasil, a tal planilha lista obras realizadas no exterior por construtoras brasileiras, incluindo o Porto de Mariel, em Cuba, que recebeu financiamento do BNDES de cerca de R$ 1 bilhão. O valor anotado em relação a esse projeto é de R$ 3,6 milhões. Só que a planilha não é o único documento que levanta suspeita sobre financiamentos a obras no exterior. A Polícia Federal identificou visitas de um advogado, de uma construtora, ao escritório do doleiro Alberto Youssef, logo após ter retornado de viagens a países da América Latina. Suspeita-se que “rolou” propina com o nosso dinheiro via BNDS em vários países, inclusive nos vizinhos aqui da América do Sul. É esperar pra ver!

E o meu querido Paraná, que vergonha hein Beto Richa, escondeu a situação financeira do estado durante a campanha inteira e pregou uma peça em todos os paranaenses. Dizem que o Paraná tá mais quebrado que “arroz de terceira”. Que vergonha!

Vamos em frente…

E aqui por Riomafra só se fala no tal “tratoraço” na última sexta-feira.

É o assunto nas rodas de chimarrão, nos balcões dos bares, nos jantares comemorativos de final de ano, nas filas dos bancos, nos bancos das praças.

E, não podia ser diferente, pois nunca antes na história de Mafra aconteceu tamanha manifestação, como a realizada pelos produtores rurais na última sexta-feira (05), e todos, durante as conversas apoiam o movimento, e alguns se queixam que não puderam ir junto dos agricultores perguntar ao prefeito Eto, do PT, amigo da Dilma e da Ideli, o que ele faz como prefeito? Onde está o dinheiro da Prefeitura? Por que até hoje não veio nenhuma verba federal para Mafra?

É minha gente, se algo não acontecer de novo, a administração petista do prefeito Eto, poderá entrar para a história como a pior de todos os tempos.

O prefeito até que tentou enrolar os agricultores na reunião de sexta-feira, quando estava acuado sem respostas e sem solução para os problemas do interior, como a falta de manutenção das estradas, escolas, postos de saúde. Tanto não tinha resposta que “amarelou” quando foi convidado a sair do seu confortável gabinete e ir, dar uma palavra com os manifestantes que aguardavam do lado de fora da Prefeitura.

A estratégia foi botar o máximo possível na “cola” dos ex-prefeitos, vereadores, dando até a entender que a falta de dinheiro da Prefeitura é por causa dos edis. Sem falar que se colocou como vítima, alegando que é perseguido politicamente pelos vereadores.

Só para lembrar em um passado não distante tínhamos um prefeito que também sofreu com processos de cassação, e nem por isso deixou de administrar a cidade, realizando diversas obras, e mantendo as estradas do interior transitáveis. Como diz um amigo ai: “Se não aguenta pega o boné e pede para sair”.

Outro chororô, foi quanto a um projeto de lei aprovado pelos vereadores da legislatura passada que privilegiou alguns funcionários da Secretaria de Educação, que devido a tal projeto recebem mais de R$ 9 mil por mês de salário. O prefeito disse que quem elaborou este projeto é um irresponsável, pois só trouxe ônus aos cofres públicos. Ué, mas ele não era vereador na legislatura passada? Se o projeto era irresponsável por que ele aprovou?

Agora mais hilário, foi sua entrevista numa rádio, dando a entender que não foi uma manifestação, mas sim uma reunião de trabalho com os agricultores e que a mesma foi muito proveitosa, ajudando inclusive a detectar certos problemas no interior. Tá de brincadeira né prefeito? Quem estava lá na manifestação escutando os agricultores berrar e também quem estava dentro do gabinete vendo a situação, chegou a da pena da situação vexatosa imposta a ele pelos líderes do movimento. Acho que nunca antes na história de Mafra, um prefeito passou por tamanha “saia justa”. Só de olhar a quantidade de tratores, vans, caminhões e pessoas já era de arrepiar. Confesso: jamais queria ser prefeito e estar em seu lugar naquele momento. Tanto é que ele não quis ir lá fora enfrentar centenas de agricultores que estavam com a boca já soltando espuma.

Gente! O que aconteceu em frente à Prefeitura foi uma manifestação pura e jamais vista na região, onde estavam a maioria dos agricultores de Mafra indignados com a administração municipal, de reunião de trabalho não tinha nada, na verdade foi uma reunião que “deu o maior trabalho” para o Eto e seus asseclas se explicarem e levarem ainda uns “baita puxões de orelhas” dos agricultores que estavam no limite de sua paciência com tamanho descaso.

E agora terá que enfrentar os vereadores que não gostaram nada de serem colocados juntos neste “rolo”. Na sessão de segunda-feira (08) eles abriram as portas do legislativo para que seja mostrada a mesma apresentação feita aos agricultores da real situação das finanças do executivo municipal. Estão aguardando que o convite seja aceito. Será que o Eto irá aceitar?

Só não entendo porque os vereadores não convocam os secretários para darem explicações de suas pastas na Tribuna da Câmara. Se eles tem essa prerrogativa por que não usam?

A verdade é aquilo que já viemos escrevendo há muito tempo. Infelizmente nossa cidade está abandonada, tanto o centro, bairro e o interior. Dizem que no centro de serviço os funcionários estão jogando baralho e caxeta, pois não tem óleo diesel para arrumar as estradas.

Mas a pergunta que fica é: afinal onde foi parar toda a grana que o município arrecada? Cadê as subvenções repassadas pelo estado e união? Elas não podem ser usadas, pois não tem negativas?

Cadê as viagens para Brasília em busca de recursos? Cadê a ajuda da presidente Dilma e as promessas da ministra Ideli que são do mesmo PT?

E a grana toda que Mafra paga para Amplanorte a mais que os outros municípios dariam pra arrumar um monte de estradas. Afinal, por que Mafra tem que repassar a entidade mais dinheiro que os demais municípios? Até hoje ninguém explicou.

Gente boa, por hoje, vamos ficando por aqui. Até a próxima. Um grande abraço a todos e cuidem-se bem.