Em tempos de plebiscito, manifestações, CPI’s, falecimento do vice-prefeito, população indignada, frustrada, decepcionada. Cá estamos nós em mais uma edição aqui do “mais lido”, mostrando tudo isto que infelizmente está acontecendo em nossa Riomafra.

A frase mais própria ao pé da letra hoje é: “Mafra está no atoleiro” literalmente!

Pois é minha gente, infelizmente é noticia ruim uma atrás da outra. Que fase ruim nós riomafrenses estamos vivendo não é? O que mais falta acontecer?

Mafra novamente sem vice-prefeito. Um dos anteriores renunciou, o atual infelizmente faleceu na madrugada deste domingo. Por esta ninguém imaginava que o querido Miltinho, como era conhecido, iria nos deixar, ainda mais por ser muito jovem ainda. Muito estranho! O que será que realmente ocorreu com o Miltinho? É lamentável!

Se Mafra já estava mergulhando novamente numa crise política, imagine agora sem vice-prefeito e o Eto com um desgaste prematuro respondendo a duas CPI’s na Câmara? Com certeza agora, a guerra pelo poder em Mafra está novamente declarada. Se preparem, pois vai “rolar” de tudo! Segurem-se quem puder!

Por falar nas ditas CPI’s, foram nomeados os membros que farão parte delas. O que não dá para entender novamente é o porquê das mesmas foram feitas a “portas fechadas” sem a participação da imprensa? O que teria demais a imprensa acompanhar o processo de escolha delas? Não seria um ato público? Ou não querem divulgar a forma, como e porque os integrantes foram escolhidos?

Agora o que não dá para entender é o porquê os vereadores Werka e Bello não querem as CPI’s das pedreiras e dos estagiários. Quanto mais eles tentam se explicar pior fica. Afinal uma CPI é feita apenas para investigar e eles mesmos vivem dizendo em seus discursos lá na Câmara que estão aí para isto, então? Até o Papa Francisco mandou instaurar uma CPI lá em Roma para investigar o banco do Vaticano. Muito estranho a conduta destes vereadores, não é?

Na última sexta-feira teve aquela audiência pública em Mafra, “para inglês ver”, onde foi discutida a questão da ferrovia do frango passar por Mafra. Aí só agora descobriram que o edital não contempla Mafra. Se o mesmo não for modificado Mafra está excluída do processo por força editalícia.

Cadê o deputado do PT, Pedro Ukczai, que pertence a comissão das ferrovias e esteve aqui se pagando de “amigo” de Mafra e não alertou que o edital não contempla Mafra? Cadê a ministra e senadora Ideli Salvatti do PT que dizia que o “guri” Eto seria o maquinista do “trem bala de bitola larga” que iria passar aqui por Mafra? Cadê o empenho e o compromisso da ministra com Mafra? Cada dia se demonstra que foi uma promessa de campanha para ganhar a eleição.

Você acha que irão mesmo mudar o edital só para contemplar Mafra? Talvez já tenha sido esquecido de propósito, será que irão voltar atrás? Quem tem que brigar por isto agora é a ministra Ideli, deputado Pedro e toda a turma do PT local e regional para reverter o quadro. Já tô vendo tudo: não vão mudar o edital e o grande culpado no final das contas, será ainda o governador!

E segue as manifestações em Riomafra, o alvo ontem à noite, foi a Câmara de Vereadores de Rio Negro, onde vários pleitos foram pedidos entre eles saúde e segurança. Pois é minha gente o povão pegou gosto pela coisa e segue protestando. Até os médicos fizeram manifesto em Riomafra na semana passada. Achei até que eles iriam reivindicar melhorias na saúde pública e investimentos. Pura ilusão, os médicos estão só preocupados com a “medicarada” de Cuba que estão vindos para o Brasil, principalmente para as cidades do interior.

E para endurecer ainda mais a queda de braço entre governo federal e a classe médica. A Dilma quer agora que os médicos recém-formados sejam obrigados a fazerem dois anos de residência pelo SUS nos hospitais antes de começarem clinicar particularmente. Bem talvez assim não precise importar médicos de Cuba.

E por falar em saúde a coisa tá cada vez mais feia em Riomafra, já não bastasse à saúde pública estar um caos, agora começa chover denúncias contra atendimentos médicos na maternidade e no hospital de Mafra.

Bem a questão da maternidade já foi manchete até em nível estadual. E pelo jeito a coisa ainda não está bem explicada. Após nossa reportagem, choveu reclamações aqui no jornal de casos bem cabeludos e que precisam ser bem explicados pela direção da maternidade e de alguns profissionais da saúde que podem estar envolvidos. O diretor aqui da Gazeta já determinou que a reportagem procurasse estas mães e seus familiares, que segundo elas, supostamente teriam sido vitimas de negligência, para saber tim-tim por tim-tim destas histórias, para serem alvo de reportagem. Vamos aguardar.

Com relação ao hospital de Mafra, pelo jeito a coisa também não anda bem por lá, pois o que tem morrido de gente nas últimas semanas, causa certa estranheza. Reclamações chegadas até nós são muitas. Seria o inverno? Será? Também há muitas reclamações do atendimento por certos enfermeiros com os pacientes do SUS. Relatam alguns pacientes que há tempos atrás se ajudava na alimentação e até no banho, segundo eles, hoje a coisa é diferente, o lema é: “se virem”! Seria isto verdade? Vamos apurar também!

Já o caso do hospital e a maternidade de Rio Negro seguem patinando. Na edição do último final de semana a Gazeta fez nova reportagem para informar a quanta anda o caso. O prefeito Milton parece estar se empenhando muito na questão, porém não está fácil, parece que se deparou com “bombas relógio” armadas, prontas para explodir a qualquer momento.

Sabe-se que o Ministério Público fez uma auditoria no hospital, já que o legislativo e executivo até hoje não tiveram a coragem de propô-la? Segundo nos foi informado extra oficialmente, nem contabilidade o hospital e maternidade tinham antes de 2006. É mole? Como agora vai se saber como eram geridos os recursos do mesmo? O que foi pago e recebido, para quem, quanto e de que maneira?

E cadê a dita intervenção “branca” feito pelo executivo na época que nada foi apurado. Parece que só serviu para piorar ainda mais a situação, além de ocasionar dividas trabalhistas e tributárias que ajudaram a levar a maternidade a óbito e colocar o hospital na UTI.

Muitos agora, simplesmente culpam o ex-prefeito Ary que não está mais aqui para se defender, para na verdade isentar-se da sua parcela de culpa.

E pensar que a nossa maternidade de Rio Negro nas décadas de 70 e 80 era referência, onde a maioria dos mafrenses e muitos catarinenses do planalto norte lá nasceram.

Naquela época o estado do Paraná, olhava com carinho e responsabilidade pela saúde, ao contrário nos dias de hoje. Voltamos a repetir, se o governo do estado não ajudar nosso hospital e nossa maternidade, esqueçam! Impossível sair deste buraco sem dinheiro público do estado e da união. Tenho dito, mais uma vez.

E para encerrar quero deixar mais um alerta aqui: Se as estradas do interior de Mafra continuarem neste atoleiro, quem irá fazer manifesto, com direito a “tratoraço”, fechar as ruas e tudo mais será a população do interior. É uma vergonha tratar desta maneira aqueles que levam nossa economia nas costas, trabalhando de sol a sol. É só aguardar!

Por hoje é só, um abraço a todos e cuidem-se bem!