Quarta-feira 31 de julho de 2013

Publicado por Trombelhudo - 31/07/2013 - 13h29

Olá minha gente boa de Riomafra, após neve, visita do Papa e tudo mais cá estamos nós aqui, firmes, mandando nosso recado aqui no “mais lido” em defesa do meu amado povão!

E aí, o que você amigo leitor achou da visita do papa pelo Brasil? Na minha modesta opinião, achei ele o exemplo da humildade e do líder “pastor” que faltava há décadas na Igreja. Um religioso desprendido de bens materiais e financeiros, coisa difícil de ser ver nos dias de hoje nos líderes em todas as religiões. Espero realmente que este Papa seja de fato, o verdadeiro pastor, aquele que realmente faz aquilo que Jesus tanto pediu aos discípulos e aos sacerdotes e pastores: “irem de fato, atrás das ovelhas perdidas!” Outra coisa de suma importância, o Papa Francisco mostrou que a está na hora igreja ouvir e não falar como foi até hoje.

Agora volto a repetir, é impressionante o desapego dele as coisas matérias, vejam só a sua simplicidade: Após o conclave onde se tornou papa dispensou o carro e os seguranças e deixou a basílica de São Pedro de ônibus com os cardais. Dispensou o brilho da cadeira dourada por uma discreta cadeira branca; Dispensou o quarto oficial do Papa no palácio por um normal. Seus trajes também foram modificados, ele trocou o tradicional anel de São Pedro de ouro por um de prata; continuou a usar seus velhos e gastos sapatos pretos no lugar dos vermelhos papais. Preferiu usar sob a cabeça o solidéu branco no lugar da tradicional mitra. Trocou o crucifixo de ouro decorado pela de aço.

Enquanto isso, em terras brasileiras, qualquer político é chamado de excelência, acha que tem direito a carro com motorista, voos pela FAB, residência funcional, liberdade mesmo depois de roubar descaradamente, etc., tudo à custa do contribuinte.

É minha gente, este mundo está cada vez mais complicado e ao mesmo mais revelador. Enquanto, alguns líderes mundiais, como o Papa, demonstram serem verdadeiros representantes de Deus aqui na terra, outros não conseguem esconder dia após dia, que são mui dignos representantes do Capeta na terra.

Vamos em frente…

E coisa por Riomafra parece ter dado uma esfriada após a neve e as frequentes geadas. Ledo engano, a coisa tá mais quente do que se imagina, pelo jeito novas “bombas” estão prestes a explodir, vamos aguardar!

Outra coisa, as reportagens da Gazeta com relação às diárias tanto na Câmara quanto Prefeitura também está dando o que falar. E o povão, com isto tudo fica ainda mais indignado. Só que não adianta só ficar indignado e esbravejar, tem que agir, tem exercer o seu direito de cidadão e de eleitor e cobrar de fato tanto do legislativo quanto do executivo.

Ambas as reportagens mostraram que muitas coisas estão erradas e mal explicadas com relação as tais diárias. Primeiro, por que as diárias da Câmara tem que ser mais caras do que as da Prefeitura? Por que nossos vereadores, funcionários e prefeito tem que viajar tanto? Volto a escrever aqui o mesmo que escrevia em desfavor da legislatura passada: vereador não tem que ir atrás de recursos, vereador tem que legislar, fiscalizar e ficar o mais tempo possível dentro do município para melhor atender o povo. Lembro que estamos um pouco mais do meio do ano e nossos vereadores e o pessoal da Prefeitura já “bolearam” bem mais do que ano passado.

Agora quem não conseguiu convencer o povão foi executivo com relação ao duplo pagamento de diárias a uma funcionária, ainda mais sem a mesma ter sequer assinada a tal diária. É mole? Pessoas dentro da própria Prefeitura confidenciaram a nossa reportagem que isto aconteceu em outras ocasiões, não sendo algo excepcional como afirmou o secretário. Como que pode uma coisa dessas, minha gente! E agora?

Gente, por que tanto a Câmara quanto a Prefeitura não acabam de vez com esta “farra das diárias”. Tá pegando mal e o povo não aguenta mais este tipo de sacanagem. Pode ser até legal, mas de certa forma é imoral. Daqui a pouco teremos uma manifestação contra as diárias também.

Que tal o legislativo e o executivo sentarem fazerem um projeto de lei em conjunto colocando o fim das diárias? No lugar delas se poderia criar uma ajuda de custo, com um teto máximo anual para tais gastos, ou o agente público ser ressarcido somente daquilo que realmente gastou e comprovou com as devidas notas fiscais.

Gente diante da situação em que o município se encontra é inadmissível tais gastos com diárias, ainda mais o valor que as mesmas são pagas. Vejam só a diária para uma capital é paga mais de 500 reais. Imaginem o agente público vai até Curitiba e ganha uma grana preta, é mole? Perguntem ao povão se ele concorda com isto?

É que nem diz um ex-vereador, o “bão mesmo não é só o salário, mas sim as diárias…” E o povão, óhh!

Esperamos que o Executivo e o Legislativo reflitam e tomem uma atitude o quanto antes com relação a esta “pouca vergonha”, pois o povão não tolera mais tal conduta. Ainda mais diante da situação caótica que se encontra nosso município na maioria dos setores.

Por falar nisto o povão continua indignado principalmente com a falta de medicamentos no SUS e as ruas da cidade.

O pessoal da Vila Nova está nas “tamancas” com o Eto. Tem rua por lá que tem meio fio há anos, contudo é uma desgraça, pois não saiu asfalto, nem antipó, nem pedras não colocam. Os moradores sofrem com a poeira que permanece no ar, muitos sofrem com alergias, rinite etc e tal, devido à poeira. Realmente é cum descaso com a maior vila da cidade. Bem se Vila Nova que é a mais populosa está assim, imagine as outras.

E para encerrar, estou muito “encucado” com os casos de óbitos ocorridos na maternidade de Mafra. O que me estranha mais é o silencio da direção da mesma que é tida como referência no estado.

Como pode diante de toda esta situação onde várias mães perderam seus bebês, parece que nenhuma medida foi tomada. Nem sequer até o momento o diretor atendeu estas mães aflitas e amarguradas para dar sequer uma explicação ou mesmo para dizer qual será sua atitude com relação a todos estes casos mal explicados até agora.

Entendemos ser necessário uma auditória e um parecer técnico da Secretaria de Saúde do Estado. Pedimos também a participação do Ministério Público bem como da Comissão de Direitos Humanos que participem ativamente do processo para que se descubra o que realmente aconteceu.

Gente não só estas mães, como toda a comunidade precisam de uma resposta do que realmente aconteceu. Isto também está ocasionando um desgaste da própria instituição e da maioria dos seus funcionários que pouco tem haver diretamente com o caso. Pedimos ao diretor da Maternidade Catarina Kuss então, que receba as mães e a imprensa e se comprometa publicamente em tomar uma atitude efetiva em investigar profundamente o caso e dar uma resposta conclusiva a estas mães e familiares.

Gente por hoje é só e até próxima. Cuidem se bem!

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